Corsa A - Uma estreia infeliz...

Boa noite. Mais um post que eu não queria ter que fazer, mas não posso evitar. As noticias relevantes, importantes ou não, devem ser todas publicadas sem distinção...Desta vez foi o meu Corsa, que ainda há tão pouco tempo escapou duma encrenca, mas, infelizmente não escapou da segunda...
Quantas vezes é que os meus carros andam com jantes de ferro originais??? Geralmente nunca, nem mesmo quando furam algum pneu. Hoje foi diferente, não havia outro remédio, pois pela primeira vez na vida...
...dei cabo de uma jante especial. É verdade. Um pedregulho na estrada fez-me sentir a mágoa de estragar uma jante de aluminio, que ainda por cima me faz tanta falta para a IPO...
O modesto 145/80 R 13 que uso ocasionalmente para a IPO não resistiu ao impacto, mas foi a jante que me deu o maior desgosto. Dobrada, partida e com ar de quem precisa de uma intervenção urgente para voltar a ser alguma coisa, vai ser a parte mais difícil e dispendiosa da história, que ocorreu na pior altura possível. Tinha a IPO marcada para amanhã á tarde e não tenho mais pneus desta medida...
É verdade..., há dias assim...
Grrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr...
Só resta levantar a cabeça e voltar á luta...

RT

30 de Novembro de 2010. E tudo a neve ia levando...

Bom dia. Como já devem ter reparado, o frio parece ter chegado em força nestes últimos dias, com temperaturas bem baixas, e em alguns casos, trouxe com ele bastante neve e gelo também...
Por morar perto da Serra da Lousã, e por saber que até costuma lá nevar, decidi convidar o David e ir ver com os meus próprios olhos. Passámos a Castanheira de Pêra (que também é lindíssima no Verão...) e apontámos á serra. O nevoeiro e a chuva só fizeram aumentar o nível de alegria que eu estava a sentir por poder fazer aquilo assim, tão simples, tão fácil, tão perto...
Adoro conduzir, e de preferência em situações "não normais", pelo que este cenário já estava a fazer lembrar o clássico "Monte", e para ser mesmo perfeito, só faltava o Mini, que tinha ficado em casa desta vez. De qualquer forma, a ideia era ir só ver...
O ultimo olhar á máquina , para ter a certeza que estava tudo bem antes de começar a subir. Deixem-me lembrar-vos que este Corsa é carro do dia-a-dia, sem qualquer tipo de preparação ou modificação, que nem pneus de neve tinha montados, e muito menos correntes. Iríamos só até ao limite do razoável, e tendo em conta o frio e chuva que caia na altura, não iríamos demorar assim tanto, até porque queriamos ir tomar um café quente á Castanheira de pêra antes do anoitecer...
Não demorou muito a constatar que tínhamos de facto neve pela frente, e não me cansava de repetir ao Dave que estava mesmo a curtir o passeio, que após uma noite de trabalho aborrecido, sabia mesmo bem um pouco de aventura...
A foto da praxe! A Primeira neve da época!
Serra da Lousã, junto ás antenas da RTP. Frio, nevoeiro e vento moderado...
Nesta altura comecei a pensar em quantos de vós que lêem estas linhas não gostariam de participar num rallye neste sitio, com estas condições? Tenho a certeza de que não ficaria atrás de nenhum "Monte-Carlo", embora dentro da sua escala é claro...
A prova que nunca me esqueço dos meus leitores. O logo da C.C.G. significa que, naquele momento estava e pensar em mostrar-vos isto, e que de certa forma, também vós estavam ali representados. E estou e falar a sério acerca do rallye na neve. Se houver feedback suficiente, garanto que começo a ponderar melhor o tema...
Largámos o passeio fácil e tentámos escalar a serra até ao local de Sto. António das neves, mesmo lá no alto...
Claro que para um Corsa A isto já representava um grande esforço e até mesmo um pouco de sorte, poque o gelo já se notava demais...
...e acabou aqui. Pela estrada normal já não íamos lá. O carro chegou até aos fim daquelas marcas (aliás, foi ele que as fez...), mas cada vez que tentei arrancar, ainda que com muito "jeitinho", o Corsa só descia, e comecei inclusive a ter duvidas se o conseguiria segurar caso ele decidisse simplesmente ir por ali abaixo. Travado e engatado, mas ainda assim deslizava. Que fixe...
Com o carro a responder bem e a ousadia do nosso lado, decidimos tentar esta estrada paralela, que por ser de terra batida, tinha muito mais aderência, e a julgar pelas marcas no chão, não éramos os primeiros a tentar.
E foi aqui que tudo aconteceu! No alto desta subida, bem lá no alto aliás, o Corsa começou outra vez a patinar e, ao tentar embalar para chegar á estrada de alcatrão lá em cima, ouvimos um "assobiar" característico e quase instantaneamente o vapor de água começou a sair por toda a zona do capôt. Acabávamos de estoirar um tubo da soufagem (visto mais tarde), apesar da temperatura do motor nunca ter subido acima do normal. Infelizmente não tirei fotos dos dez minutos seguintes porque de repente tudo mudou, e a nossa segurança estava em causa e não consegui pensar noutra coisa que não fosse sair dali para fora. Na altura de abrir o capôt para ver o que se tinha passado, começou a nevar tanto e com tanta força, que as nossas próprias marcas dos pneus desapareceram quase imediatamente, e com um motor parado, sem rede nos telemóveis devido á influência do sinal das antenas, fora da estrada "normal" do publico (que também não havia de qualquer forma...) e sem termos avisado ninguém que íamos fazer aquele passeio, achei que corríamos o risco de ficar presos ali, sem que alguém soubesse ou pudesse fazer algo acerca disso. Não sabia quanto tempo iria durar o nevão que caia tão intensamente e decidi não arriscar mais a sorte. Sem motor, com os vidros cheios de neve e a estrada cheia de gelo e praticamente irreconhecível, não havia mais nada a fazer: ou íamos a pé, ou descíamos com o Corsa de marcha atrás por ali abaixo, correndo o risco de o enfiar dentro das valetas cobertas de neve. Fosse como fosse, tínhamos que o fazer depressa...
Lembro-me de ouvir o Dave dizer algo do género: "Não querias aventura? Ora ai a tens..."
Limpei o vidro de trás com a mão, saltei lá para dentro, e destravei o carro...
Os km's seguintes foram feitos de marcha-atrás, ligando de vez em quando o limpa-vidros para poder ver a estrada, sempre a pensar como é que ia virar o carro para baixo, se nem a estrada via bem. Lindo...
Por sorte ou não, conseguimos chegar á estrada de alcatrão de onde tínhamos saido, e aproveitando o balanço da descida, ainda teríamos que transpor a vala que nos separava, correndo o risco de ficar ou dentro da vala cheia de gelo, onde mesmo pondo o motor a trabalhar não sairia, ou ganhar demasiado balanço e passar por cima da estrada de alcatrão a deslizar e estacionar na valeta do outro lado. Tínhamos uma única oportunidade de fazer a manobra bem feita...
É nestas alturas que todos os piões, drifts e demais habilidades com os carros se tornam úteis. Não foi assim tão difícil embalar, dar um "toque" de volante e travar com força para arrastar a frente para o sitio certo. "Se já o fiz tantas vezes, porque é que falharia agora???". Não falhei. O carro alinhou mesmo certinho com a estrada, e continuamos a descer com o motor parado, mas agora de frente para baixo. Menos mal...
A foto em cima já foi tirada muito mais cá para baixo na serra, com o nível de stress muito mais baixo, e onde já nem sequer nevava, e acreditem meus amigos, que se agora parece fácil, na altura tive sérias dúvidas se não teríamos um problema grave entre mãos...
Felizmente tudo correu bem, mas ainda faltava reparar o Corsa. Um tubo da soufagem e um "T" de plástico tinham "desistido da corrida", e foi preciso improvisar. A água veio de uma poça ali perto...
...e os tubos foram tapados com as velas suplentes que andam na mala de ferramenta que está SEMPRE dentro do carro. Molhados, frios e sem aquecimento dentro do carro, lá conseguimos chegar á Castanheira, onde um acolhedor bar com lareira acessa nos retemperou as forças...
E era praticamente de noite quando chegámos a casa sãos e salvos, apesar do susto que apanhámos. É óbvio que depois disto tudo até achamos piada ao sucedido e já se fala mesmo em repetir a dose, até porque já substitui todos os tubos de água do carro, e até arranjei uns pneus mais aptos para o serviço.
Ainda assim há algo que não me sai do pensamento: Se foi assim tão divertido sem sequer ter sido programado, como será se for feito com viaturas minimamente preparadas e com pessoal que goste tanto disto como eu? Será que há por ai quem se atrevesse a participar numa prova deste género? Não sei, fico á espera que vocês, leitores deste blog, me digam algo...
Rallye na neve? Que tal???

Um abraço, até breve, e se puderem, não se metam nestas alhadas com tubos ressequidos...

Obrigado.

RT

Rover P4 60 - A por Portugal no mundo...

Boa noite. Já é oficial. O Rover P4 60 do meu pai já consta na lista mundial de modelos conhecidos da marca, sendo o único representante Português inscrito. É um feito que só vem reconhecer todo o trabalho e dedicação que este clássico tem tido, e elevar o seu prestigio além fronteiras...
Correndo o risco de soar demasiado parcial, afirmo sem sombra de dúvida que é de facto uma grande honra pertencer a um clube tão exclusivo, não só pelo seu carácter elitista de mono-marca, mas sobretudo pelo numero bastante reduzido de exemplares conhecidos no mundo inteiro, o que faz deste Rover, um clássico realmente especial...
Convido-vos desta a forma a visitar : http://osmeusclassicos.blogspot.com/2010/11/rover-60-p4.html , onde poderão ler a façanha na primeira pessoa.

Parabéns ao Rover pelo seu reconhecimento internacional, e claro, aos meus pais por o estimarem tão bem, sem nunca terem desistido dele!

RT

BMW 323I - Quando a vontade supera a potência...

Boa noite. A máquina que hoje vos trago é algo diferente do habitual, mas enquadra-se perfeitamente no espírito irreverente e pseudo-desportivo da Classic Car Garage, que é quanto baste para contar a sua, por enquanto desanimadora, história...
...que começa com um belíssimo BMW E30 323I, que em virtude dos anos e do seu reduzido valor de usado, acabou por ser escolhido para viatura de iniciação a provas de rallye, ainda que amadoras.
O seu nível de preparação é bastante básico, mas ainda assim suficiente para agradar a quem lá se senta dentro sem receio de conduzir depressa. O roll-cage "home made" é robusto quanto baste e, apesar do motor ser o original sem grandes modificações, a adaptação de um auto-blocante veio contribuir para tornar as coisas ainda mais interessantes. Quatro disco de travão asseguram uma travagem eficaz para as exigências, e os bancos originais são o bastante para suportar os cintos de quatro apoios que nos seguram quando as coisas correm mal...
..mas que apesar do esforço, não são o suficiente para evitar tudo. A ultima "prova" do 323 foi a mítica "estrada do rio", mas por não haver carro 00 para verificar o percurso, um imprevisível braço de rio (sim..., braço de rio...) acabou por transformar o BM numa espécie de submarino a jacto. A velocidade que levava não o deixou parar a tempo de evitar ficar submerso, com as devidas consequências que isso tem para o motor e sistema eléctrico. É o que faz ter uma estrada tão perto do rio, que por vezes sobe demasiado a cota em virtude das chuvas ou barragens a jusante. Agora é tentar por o motor a trabalhar, e se alguma vez chegar a fazer fumo, avisar o condutor/piloto que a sua vontade é louvável, mas que nunca deve superar a potência...
Vamos aguardar e ver no que dá...
RT

C.C.G. - O regresso á terra...

Bom dia, apesar de chuvoso, frio, e de ser o ultimo das minhas férias...
O blog teve quase um mês parado, e desta vez apenas por inércia minha, e um pouco por falta de temas interessantes também. Os trabalhos não foram todos clássicos, e acabei por deixar andar...
Claro que ainda assim existiram assuntos interessantes, embora, e sem saber bem como e porquê, estejam quase sempre relaccionado com jantes...
Esta OZ de 6 polegadas foi fabricada em 1973, e apesar de nunca ter sido usada, nem para montar um pneu, há já longos anos que prestava serviço como "enrolador de mangueira" ali para os lados do Magoito, em casa de um amigo de família. Já sabia da sua existência, mas nunca cheguei a acreditar que um dia a teria em minha casa...
O "António dos pneus" ficou sem enrolador e uma família de pássaros ficou sem ninho, mas por um bom motivo. Esta jante vai engrossar o acervo da minha colecção de jantes de Mini, que vou um dia tentar expor quando tiver um espaço adequado para o efeito. Até lá é só ir juntando...
A titulo de curiosidade, e depois de ter conjecturado bastante acerca de como é que alguém pode ter uma jante tão bonita na parede só para enrolar a mangueira, mostro-vos o meu próprio exemplo: Uma Dunlop D1 de 13 pol. para Ford Escort, com tampa e tudo...
É..., pela boca ia morrendo o peixe...
Entretanto também decidi finalmente usar outras jantes no Corsa (???), e mais uma vez...
...foi num instante que a garagem ficou cheia de jantes e pneus por todo o lado. As do clio S brancas já têm os pneus de neve, a pensar unicamente nas viagens diárias que o carro faz para os lados da Castanheira de pêra, que acredito ficar em breve coberta do habitual manto branco de neve e gelo.
As férias parecem sempre suficientes para tratar de tudo e mais alguma coisa, mas é realmente espantoso como os dias desaparecem sem darmos conta. Ainda assim foram de facto preciosas pois consegui tratar de alguns assuntos atrasados e, claro..., de passar bons momentos com a família, especialmente com o meu pequenito Miguel.

Obrigado ao Sr. "António dos pneus", que além de amigo de muito longa data, se disponibilizou para abdicar de um objecto útil em prol de um gosto que, por vezes é tão difícil de explicar e entender...

Obrigado.

RT

C.C.G. - Um novo recomeço...

Boa noite.
Este post é muito simples, mas muito representativo do espírito criativo e descontraído da Classic Car Garage. No meio de tanto trabalho importante, descobrimos uma maneira de gastar alguns minutos para fazer algo que já estava na calha desde que vim "para cima"...
...que não era mais do que enfeitar a "baiuca". Faltava um adereço na fachada do espaço, e claro que tinha que ser uma jante, e claro que seria uma jante de Mini, e claro que não seria uma coisa qualquer...(tantos claros...), adiante...
O David apareceu na hora H e calhou-lhe a ele a parte criativa da empreitada. Iríamos ter jantes penduradas na parede, mas com um mínimo de estilo e bom aspecto para começar...
Vieram á mão uma "reverse rim" e uma normal...
...assim como uns restos de tinta, e começou a obra...
...que resultou nisto! Um telheiro velho com duas jantes de Mini todas folclóricas na fachada...
...mas que lhe conferem um estilo brutal. Ainda surgiu a ideia de montar luzes vermelhas dentro das jantes, mas achamos que poderia levantar segundas opiniões acerca dos reais intuitos da C.C.G...
Acabou por ficar assim...
...mas ficou muito bem. Uma nova disposição e arrumação deram o mote para mais um trabalho, que apesar de não ser clássico, é de facto digno de referir aqui. O "AX" do Zé Mário...
...e a sua junta de cabeça queimada. É verdade, o Zé tem um "quêma-juntas" profissional. O AX 1.4D do Zé tem a junta mais queimada do que este pais, mas já cá está um motor ( á demasiado tempo até...) para substituir. Reparem no fumo de escape que estava a sair pela tampa do vaso de expansão. Espectáculo...
O AX maravilha estará em breve na estrada outra vez, só tenho pena é de ter demorado tanto a chegar aqui, mas lá diz o ditado: "Mais vale tarde do que nunca"!!!
Jantes na parede, carros novos, trabalhos antigos, etc... É sempre uma animação na C.C.G., aqui..., algures no belíssimo concelho de Pedrogão grande!
Beijinhos e abraços. Até breve.

RT

C.C.G. - Chegou o Outono...

Boa tarde. Mais um Verão que passou e mais umas histórias que ficam por contar. O tempo não esperou nada para piorar e a chuva já cai sem piedade sobre quem não tem um espaço confortável para trabalhar, mas ainda assim há novidades...
...sobretudo com o 1000 que já "cruzou a meta". É verdade, o 1000 já foi á IPO, e até teve direito a uns comentários muito prestigiantes da parte de quem o viu passar. Tudo 100% sem stress. Com 20 km's andados num ano e meio e 170 num dia (???), o 1000 está ai para as curvas, mas não é o único...
...porque o Opel Rekord 1.9S do Fausto também vai "ressurgir" em breve...
...assim que eu acabar as afinações, que não se têm mostrado assim tão simples...
...como o meu "sistema maravilha" para proteger a placa do distribuidor do Mini da chuva frontal. Não fui eu que inventei a câmara de ar, e claro que sei que até existem uns plásticos próprios muito jeitosos para o efeito, mas deste modo é mais fácil de arrumar dentro do carro, é uma forma de reciclar (reutilizar...) um bocado de borracha velha e dá um toque "Old school" á máquina. Todos os meus Minis têm uma "peça" destas dentro da mala.
Com um sorriso nos lábios e a tristeza de o ver partir, o 1000 vai embora em breve, mas o trabalho na C.C.G., esse fica ainda por mais algum tempo, agora que o Outono chegou...

Obrigado a todos vós que me têm contactado e desculpem ainda não ter respondido a quase ninguém. Não tenho tido tempo disponível para o fazer em condições, mas espero sinceramente poder fazê-lo nos próximos dias.
Um grande abraço também ao Sérgio Pereira (outro Mini "Algarvio"...), que me fez relembrar a oficina da Aceisseira e todos os bons momentos que lá passamos, com os amigos, com os (e as...) Minis, com as jantes, com as médias, com os SSS, com as tango's, as green's, etc, etc...
Não é "Lelo"??? Loucura...
Uma palavra de agradecimento também aos seguidores do blog. Apesar de não vos conhecer a todos pessoalmente, vejo com agrado que a lista se vai mantendo, e que até vai aumentando de tempos a tempos, o que me faz querer continuar a postar e a fazê-lo cada vez melhor e de forma mais interessante. Obrigado a todos e apareçam sempre...
Até breve: RT

Mini 1000 - A ultima curva antes da meta...

Boa tarde. Com a ajuda do petiz cá de casa, o motor do Mini 1000 de 72 já está nos "finalmentes". Com um misto de detalhe e contra relógio, o motor/caixa lá ficou a jeito de ir para o sitio...
"-Segura nisso para o pai apertar a cambota a valer..."
Qualquer dia é a sério...
Falando como se estivesse em pista, isto seria o equivalente á "entrada da ultima curva"...
...a "derrapagem controlada" a meio da curva...
...e o "pedal afundo, agora que já se vê a meta..."
Não é uma corrida, mas pouco falta. O dia não foi só para o Mini, mas jurei que deixava o motor lá dentro antes de ir trabalhar mais uma noite, e deixei mesmo. Amanhã é mais um dia "daqueles", mas este está ganho!
Ainda o queria ver na IPO antes de Sexta...
Quem sabe???
RT

Motor Mini 1000 - Está quase lá...

Bom dia. No meio de tantos e inexplicáveis atrasos dos trabalhos e dos post's, lá vai aparecendo alguma coisa feita, ainda que demasiado devagar para o que seria esperado mas enfim...
O motor do 1000 que antes estava assim...
...já começa parecer algo mais bonito...
...e composto. É pena não ter o tempo disponível que eu gostava de ter, ou corria risco de começar a fazer isto diariamente...
...até porque nada me daria mais prazer, mas em quanto isso não acontece...
...vou fazendo o melhor que posso, sem nunca perder o objectivo de vista!
Até já...
RT

Mini 1000 de 71- O regresso...

Boa noite.
Desta vez optei por saltar a ordem dos trabalhos e mostrar o que se passa em tempo real em vez de esperar para actualizar o que ficou para trás, e o o resultado foi este: A caixa e motor do 1000 de 71 que já está na fase de montagem...
Com o motor tirado, o Mini espera pela pintura do cofre do motor, mas por falar em motor...
...as surpresas continuam. O que era só um problema de mudanças que não entravam, começa também a revelar mais uns truques na manga. O retentor de distribuição deu nisto: O'rings esticadores partidos...
...e uma corrente de distribuição...
...mais gasta do que uma sola de sapato! Nada de grave...
...se compararmos com isto: a bomba de água com bom aspecto estava desfeita, e muito capaz de provocar um desastre no motor em breve. Não há hipótese, vamos ver tudo...
...mas mesmo tudo. Tiram-se as relas e lava-se tudo muito bem lavado...
...para começar do principio. O que antes era velho...
...continua velho, mas mais limpo de certeza. Vamos para a caixa de velocidades, até porque foi esse o principal motivo que o trouxe cá...
Conjunto diferencial do Mini completo. Engenhoso...
...e complicado. Isto tem que caber tudo...
...dentro daquela "caixa" lá ao fundo. Mas antes...
...uma vista de olhos nas peças. Reparem nestes números. Para quem não sabe, estes números indicam a relação final da caixa, ou seja, o pinhão e cremalheira usados. Uma nota sobre o termo "rapport", ou "relação" em bom Português. O rapport de dois carretos não é mais do que o numero de voltas que um deles tem que dar para que o outro possa dar uma volta inteira, ou seja...
...neste caso o pinhão tem que dar 3.44 voltas para que a cremalheira possa dar uma volta completa. Esta noção é válida e universal para tudo o que é carreto , corrente ou polie, seja de uma mota, carro, ou máquina qualquer. É igual para tudo e todos. Mais tarde falarei também sobre o cálculo dos rapports em termos de força ou velocidade. Para agora seguimos com a caixa do Mini, que...
...já tem o diferencial reparado. Partimos então para os já conhecidos veios...
...e os seus famosos rolamentos de agulhas...
...e sincronizadores. Reparem no pormenor da caixa de cartão onde montei as esferas. Não fez falta, mas seria muito dificil perdê-las se algo corresse mal aqui...
Montam-se os veios das forquilhas, ou "baladeres" na gíria das oficinas...
...e começamos a diminuir o espaço livre no interior do carter...
...que num instante fica apinhado de carretos. Para hoje já está, mas...
...ainda falta qualquer coisa. Ficou na posição de montagem do diferencial, que não pode demorar muito a chegar...
Fim do primeiro episódio!!!
RT