Mini Cooper S - A história fantástica...

Boa noite...
Por incrivel que pareça, não sei bem como começar este post. O que vos quero contar jamais poderá ser descrito com justeza por meras palavras, pois o sentimento que me acode nesta altura é demasiado profundo e complexo para poder ser expresso num simples texto... Ainda assim vou fazer o possivel e o impossivel para vos tentar transmitir algo parecido com o que se passou esta tarde, aqui, na aldeia de Marinha, concelho de Pedrógão Grande...
De vida pacata e sossegada, esta pequena aldeia vive ao sabor do vento, onde calma e suavemente, as horas se fundem com os cheiros, cores e sentimentos que dominam os dias ensolarados deste final de Verão, em que suaves brisas quentes nos gladiam com o aroma de pinheiros e eucaliptos, gentilmente misturados com as mil e uma cores de um lindissímo pôr-do-sol, transportando-nos para um lugar especial, um lugar que muitos acreditam ser o paraíso...
Como foi então possivel que algo tão idilíco e perfeito, se possa ter subitamente tranformado num cenário dantesco, onde apenas os mais bravos e ousados se atreveram a aventurar? Deixem-me contar-vos o que aconteceu...
Com a força e o rugido de mil trovões, e vindo das profundezas dos vales e montanhas que nos rodeiam, o som grotesco que encheu todo o universo da pequena aldeia, tranformou o céu e a terra para sempre... As alvas nuvens avermelhejaram e o azul cristal do céu tranformou-se em pedra negra, o chão estremeceu numa violência sem fim, e todas as pessoas, animais e plantas temeram que a fúria dos deuses tivesse finalmente sido libertada, que o dia do juizo final tivesse finalmente chegado! Talvez alguém tivesse aberto as portas do inferno... Mas a verdade era outra, a verdade é que tudo começou com um brilho..., um simples brilho de um piston, que num frio e singelo adeus provocado por um toque numa chave, se despediu para sempre dessa mesma vela que o fazia então começar um infinito ciclo de voltas e mais voltas, que somente os mais loucos se atrevem a tentar calcular...
Tamanha era a energia que se projectava por todo o espaço envolvente, que até o tempo, esse gigante que domina as nossas vidas, parecia ter abandonado para sempre este mundo... Tudo estava parado, tudo estava suspenso...O fumo que de rompante emergia aos os céus, fazia crer que algo de gigantesco tinha despertado, algo que nenhuma força jamais seria capaz de vencer ou dominar, algo que iria mudar esta terra para sempre..., e foi então que alguém disse: "O COOPER ESTÁ VIVO!!!"
É verdade caros amigos, o Cooper acabara de soltar o seu primeiro rugido...

Bem..., talvez eu me tenha deixado entusiasmar um pouco pela experiência de estrear mais um motor, talvez as 30 e tal horas sem dormir estejam a fazer algum efeito, ou talvez eu viva isto desta maneira. Não sei, e também não interessa muito. A verdade é que o Cooper finalmente saiu da sombra, e apesar de o motor ser apenas parte de um carro, a realidade é que, enquanto não trabalhar, nenhum carro é digno desse nome!Tal como um guerreiro que regressa ferido de uma batalha, O Cooper rodou sozinho pela primeira vez em muitos meses, e por esse facto merece o nosso aplauso...Se bem que apenas saiu para fora do portão, esse pequeno gesto significa um grande feito para a máquina, pois as adversidades e dificuldades foram tantas que o sabor da votória se multiplica agora por mil, embora a consciência nos aconselhe a prudência nas palavras e gestos, até porque ainda falta muito caminho......embora eu ache que o principal está lá. Um trabalhar redondinho, um som fantástico e um final que começa a ganhar forma. Sim..., o Mini está de volta!Claro que a unica maneira de parar o tempo é através das fotos, e esta vale muito. Não por ser especial de alguma forma, mas porque quando o tempo decorrido já se contar em anos, nem que seja por um sorriso, já veleu o esforço. O Miguel com cinco meses de vida, sozinho ao volante pela primeira vez..., embora ainda não alcance os pedais! O teu primeiro carro foi um Mini, o teu primeiro volante também foi um Mini...Espéctaculo!!!

Desculpem lá este post meio estraviado, mas estou a ouvir o fabuloso Pavarotti, estou cansado e a imaginação começa a ganhar asas...Não faz mal..., o que é preciso é alegria!!!

RT