Mini 1000 de 71- O regresso...

Boa noite.
Desta vez optei por saltar a ordem dos trabalhos e mostrar o que se passa em tempo real em vez de esperar para actualizar o que ficou para trás, e o o resultado foi este: A caixa e motor do 1000 de 71 que já está na fase de montagem...
Com o motor tirado, o Mini espera pela pintura do cofre do motor, mas por falar em motor...
...as surpresas continuam. O que era só um problema de mudanças que não entravam, começa também a revelar mais uns truques na manga. O retentor de distribuição deu nisto: O'rings esticadores partidos...
...e uma corrente de distribuição...
...mais gasta do que uma sola de sapato! Nada de grave...
...se compararmos com isto: a bomba de água com bom aspecto estava desfeita, e muito capaz de provocar um desastre no motor em breve. Não há hipótese, vamos ver tudo...
...mas mesmo tudo. Tiram-se as relas e lava-se tudo muito bem lavado...
...para começar do principio. O que antes era velho...
...continua velho, mas mais limpo de certeza. Vamos para a caixa de velocidades, até porque foi esse o principal motivo que o trouxe cá...
Conjunto diferencial do Mini completo. Engenhoso...
...e complicado. Isto tem que caber tudo...
...dentro daquela "caixa" lá ao fundo. Mas antes...
...uma vista de olhos nas peças. Reparem nestes números. Para quem não sabe, estes números indicam a relação final da caixa, ou seja, o pinhão e cremalheira usados. Uma nota sobre o termo "rapport", ou "relação" em bom Português. O rapport de dois carretos não é mais do que o numero de voltas que um deles tem que dar para que o outro possa dar uma volta inteira, ou seja...
...neste caso o pinhão tem que dar 3.44 voltas para que a cremalheira possa dar uma volta completa. Esta noção é válida e universal para tudo o que é carreto , corrente ou polie, seja de uma mota, carro, ou máquina qualquer. É igual para tudo e todos. Mais tarde falarei também sobre o cálculo dos rapports em termos de força ou velocidade. Para agora seguimos com a caixa do Mini, que...
...já tem o diferencial reparado. Partimos então para os já conhecidos veios...
...e os seus famosos rolamentos de agulhas...
...e sincronizadores. Reparem no pormenor da caixa de cartão onde montei as esferas. Não fez falta, mas seria muito dificil perdê-las se algo corresse mal aqui...
Montam-se os veios das forquilhas, ou "baladeres" na gíria das oficinas...
...e começamos a diminuir o espaço livre no interior do carter...
...que num instante fica apinhado de carretos. Para hoje já está, mas...
...ainda falta qualquer coisa. Ficou na posição de montagem do diferencial, que não pode demorar muito a chegar...
Fim do primeiro episódio!!!
RT